Microcrédito é recurso para MPEs da periferia

22 de novembro de 2013
Tamanho da fonte Zoom in Regular Zoom out

Microempresários sem capital para investir nem avalista ou fiador encontram cada vez mais no microcrédito uma oportunidade para alavancar seus negócios, principalmente em regiões onde a população de baixa renda tem pouco acesso a crédito e contas bancárias. Segundo o IBGE, entre janeiro e agosto deste ano o volume financiado no País foi de R$ 5,4 bilhões – valor 46% maior que o mesmo período de 2012, de acordo com o Banco Central.

Contribuiu para essa ampliação a procura dos negativados ou informais por entidades mais maleáveis que as grandes instituições financeiras. De acordo com o Data Popular, 39,5% da população paulista a partir de 18 anos sem acesso a contas bancárias buscou ajuda em entidades que disponibilizam o microcrédito, como o Banco do Povo. O recurso garante o capital de giro de artesãos, revendedores, cabeleireiros, tapeceiros, marceneiros e comerciantes que pagam juros mensais de até 4% – limite estabelecido para a linha de crédito.

O microcrédito também é uma chance de recomeço para empreendedores informais que faliram e autônomos inadimplentes, quadro comum nas regiões periféricas. Mas apesar de aceitar pessoas que estejam com o nome sujo na praça, as entidades só emprestam valores entre R$ 300 e R$ 15 mil, com o único objetivo de empreender. “Quem está com o nome sujo pode obter o crédito, mas não para limpar o nome. Sair do vermelho dependerá dos resultados da empresa”, explica o presidente da Associação Brasileira de Entidades Operadores de Microcrédito e Microfinanças (Abcred).

Fonte: Economia IG

Deixe um comentário!