SÃO PAULO – No final de 2011, o empresário Mariano Camara Santos planejava uma viagem para o Peru quando, ao estudar as ferramentas digitais disponíveis à época, sentiu falta de um mecanismo integrado de consulta de destinos e elaboração de roteiro nos sites de viagem. Foi assim que ele criou o Whisgo, uma plataforma digital para troca de experiências e consulta de informações sobre viagens, uma espécie de caderno virtual.
A rede social para viajantes une diversas funcionalidades de pesquisa e produção de cadernos digitais que permitem ao seu usuário planejar, organizar e compartilhar experiências de suas aventuras e passeios, além de permitir a produção de um álbum com imagens e histórias. “Pensei em criar uma plataforma que agrupasse outros serviços já existentes, como Google Place e Maps, para facilitar o planejamento de um roteiro criativo. Daí veio a ideia dos cadernos de viagem”, explica.
O usuário se cadastra no site e cria um caderno virtual pra compartilhar memórias de viagens passadas e traçar novos roteiros com serviços de geolocalização detalhada, que fornecem dados específicos dos destinos e lugares a serem visitados, o que auxilia na customização das rotas de turismo. Ele também pode adicionar outras pessoas que podem contribuir com o conteúdo e assim programar juntos a viagem. A plataforma também permite aos blogueiros viajantes elaborem seus cadernos personalizados impressos para venda.
“Aquele que ganha mais indicações de seus colegas acumula mais pontos e, a certa altura, poderá monetizar seu conteúdo em cima de uma audiência consolidada”, afirma o empresário.
O site ainda oferece mais três modelos de guias de viagem que permitem criar uma rede de relacionamento das empresas com seus clientes: os cadernos oficiais, usados por estabelecimentos comerciais e espaços culturais interessados em divulgar suas agendas de programação; os cadernos comerciais, elaborados por empresas que oferecem pacotes promocionais de viagem; e os cadernos patrocinados, que permitem às empresas publicar conteúdo associado a suas marcas.
Segundo o empreendedor, se essa estratégia proposta der certo, a expectativa de faturamento da empresa é de R$ 800 mil até o final do ano que vem.
Fonte: InfoMoney e Estadão PME
