Apagão de mão de obra atinge exploração de petróleo

4 de junho de 2012
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O apagão de mão de obra qualificada no Brasil atinge setores com diferentes níveis de complexidade. De um lado, faltam profissionais para ocupações que exigem ensino básico do candidato. De outro, setores que requerem conhecimentos bastante técnicos e específicos enfrentam o mesmo problema. Um exemplo está na exploração da camada de pré-sal no litoral. O setor precisa de pelo menos 5,6 mil profissionais para operar equipamentos de exploração de petróleo – mais especificamente 28 sondas de perfuração em águas profundas.

Elas ainda serão construídas e entregues entre 2015 e 2020. Em cada uma delas trabalharão 100 profissionais, revezando-se em turnos de 12 horas. Como as sondas operam em alto-mar, as equipes ficam a bordo por, no máximo, 15 dias. Depois, os técnicos precisarão ser substituídos pelo mesmo número de profissionais. Assim, em cada sonda, terão de trabalhar 200 profissionais altamente qualificados no total.

Para isso, o Programa de Mobilização da Indústria Nacional do Petróleo e Gás Natural (Prominp), coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, implantou Centros de Capacitação Profissional para Operação de Sondas no Rio de Janeiro, Bahia, Espírito Santo, São Paulo e Rio Grande do Norte.

O que Afif tem a ver com isso?

Quando era secretário do Emprego e Relações do Trabalho do Estado de São Paulo, Afif reformulou em 2008 o Programa Estadual de Qualificação Profissional (PEQ), com cursos gratuitos e focados no reforço do ensino básico. O que Afif fez foi uma verdadeira revolução na capacitação profissional, sintonizando os cursos com as reais necessidades do mercado de trabalho. Leia mais. 

 

Fonte: O Estado de S. Paulo

 

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